quarta-feira, 26 de setembro de 2012


                               Obras de Camões
1572- Os Lusíadas



Lírica

1595 - Amor é fogo que arde sem se ver.
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente.
1595 - Verdes são os campos.
1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 - Sobolos rios que vão.
1595 - Transforma-se o amador na cousa amada.
1595 - Sete anos de pastor Jacob servia.
1595 - Alma minha gentil, que te partiste.
1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso. 




Teatro

1587 - El-Rei Seleuco.
1587 - Auto de Filodemo.
1587 - Anfitriões.



Planos Temáticos da Obra: 

Plano da Viagem - onde se trata da viagem da descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;  

Plano da História de Portugal - são relatados episódios da história dos portugueses;


Plano do Poeta - Camões refere-se a si mesmo enquanto poeta admirador do povo e dos heróis portugueses;   

Plano da Mitologia - são descritas as influências e as intervenções dos deuses da mitologia greco-romana na acção dos heróis.
 


Ao longo da Narração deparam-se-nos vários tipos de Episódios: Bélicos, Mitológicos, Históricos, Simbólicos, Líricos e Naturalistas.

 






Biografia de Luís Vaz de Camões

 Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524,  proviniente de uma família de  Chaves, Norte  de Portugal.                                                                                                                                                                                                                                                   

Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              



São-lhe atribuídos vários amores, não só por mulheres da corte mas até pela própria Infanta D. Maria, irmã do Rei D. Manuel I. Em 1553, depois de ter sido preso devido a uma luta, parte para a Índia. Fixou-se na cidade de Goa onde terá escrito grande parte da sua obra.



Regressou a Portugal, mas pelo caminho naufragou na costa de Moçambique e foi forçado, por falta de meios para prosseguir a viagem, a ficar aí. Foi em Moçambique que o seu amigo Diogo do Couto o encontrou, tal encontro que Camões relata na sua obra, acrescentando que o poeta estava então "tão pobre que vivia de amigos", ou seja, vivia do que os amigos lhe podiam dar. Foi Diogo do Couto quem lhe pagou a viagem até Lisboa, onde Camões finalmente chegou em 1569.



Pobre e doente, conseguiu publicar "Os Lusíadas" em 1572 graças à influência de alguns amigos junto do rei D. Sebastião. Mas até a publicação de "Os Lusíadas" está envolta num mistério.

Morreu em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580 e foi sepultado graças a um amigo, que lhe pagou o funeral. O seu túmulo, que teria sido no Convento de Sant'Ana, em Lisboa, perdeu-se com o terramoto de 1755.