D.
João V
Nascido em 22 de Outubro de 1689, filho de D. Pedro II
e da princesa Maria Sofia de Neubourg, foi declarado herdeiro do trono em 1697.
Aclamado rei a 1 de Janeiro de 1707, morreu a 30 de Julho de 1750. Csaou a 9 de
Julho de 1708, com D. Maris Ana de Áustria, pretendente ao trono espanhol.
Desse casamento teve seis filhos, entre os quais D. Maria Bárbara, casada com
Fernando IV, rei de Espanha e D. José, herdeiro ao trono. Teve maos filhos de
várias ligações extraconjugais, destacando-se ao seu relevo social, conhecido
por “Mieninos Palhavã” , (D. António, D. Gaspar e D. José). Quando iniciou o
seu reinado vivia-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha. A participÇõ de
Portugal nesta guerra fazia-se em termos não só de fornecer bases de acção,
como da intrevenção de forças militares para decidir da guerra que envolvia as
maiores potências europeias, mas o esforço militar português era manifestamente
desproporcionado em relação às suas
responsabilidades e interesses.
D. João fez canalizar para o Brasil um número
considerável de emigrantes, o que fez ampliar os quadros administrativos,
militares e técnicos brasileiros, reformou a cobrança do quinto em impostos de
capitalização, preencheu presídios militares, melhorou a construção naval e
fabrico da moeda e ampliou a cultura do açúcar.
Nesse período agravou-se a situação brasileira com o
aumento do contrabando do ouro e os perigos de guerra com Espanha. Ao mesmo
tempo, surgem novas dificuldades no domínio do português do Oriente. Ao
acumular as dificuldades económicas acrescentam-se dificuldades sociais.
Culturalmente o reinado de D. João V reveste-se de
aspectos de extremo interese, quer no plano das belas artes, quer no da história
da cultura portuguesa.
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